Os Orixás na Umbanda - Trono da Justiça
Buscando sempre trabalhar o equilíbrio de seus filhos através da Justiça Divina, Olorum, o Pai da Vida, designou os orixás Xangô e Egunitá como Divindades Regentes do Trono da Justiça, responsáveis diretos pela condução dos espíritos para a aceitação, entendimento e aprendizado sobre o valor do senso de Justiça em suas escolhas e em suas caminhadas
Orixá XANGÔ
Xangô é o Orixá irradiador da justiça, da retidão, do equilíbrio e da determinação. É a energia equilibradora de nossas vidas. Xangô é sereno, forte e vigoroso. Firme e objetivo. Determinado e direto em suas ações.
É Xangô o responsável em nos auxiliar e nos orientar em nossa programação individual de reencarnação, pois dentro de seu Trono Divino, a Justiça, é que se avaliam os erros e acertos de nossas escolhas na escola eterna de Olorum. E, assim, é que definimos quais serão as lições que necessitamos vivenciar em nossas moradas carnais para promover nosso crescimento e aprendizado espiritual.
Ele é o orixá da sabedoria, da justiça, da política. Seu poder é representado pela balança, simbolizando o equilíbrio do julgamento. Ele é quem luta para manter o universo divino balanceado e consistente.
Quando se pede a
intervenção de Xangô pela justiça é preciso estar atento que antes de nos
ajudar, ele irá analisar a nossa conduta. Ele verifica se temos sido justos em
nossa vida com os nossos semelhantes. A balança deste orixá busca o equilíbrio,
e tudo o que não está de acordo com a Justiça Divina é contado. Ele nos provém
da justiça que buscamos de acordo com a nossa necessidade e merecimento.
Os
filhos de Xangô são descritos como tipos firmes, seguros, energéticos. São seres
que inspiram a maturidade mesmo quando jovens, sem que isso lhes tire a beleza
ou alegria. Têm comportamento comedido, prezam pela sua segurança e por isso
nunca dão um passo maior que a perna. Suas medidas e decisões são tomadas com
estabilidade. Assumem facilmente a liderança, são bons conselheiros e não
gostam de ser contrariadores. São normalmente serenos, mas podem passar a
atitudes austeras e até agressivas quando estão irados ou contrariados. São
discretos, humildes e não guardam rancor de ninguém.
O
medo de cometer injustiça, muitas vezes, retarda suas decisões.
Contraditoriamente, o maior defeito dos filhos de Xangô é julgar os outros.
Eles precisam aprender a domar essa característica para se tornarem verdadeiros
representantes do Senhor da Justiça, do Rei das Pedreiras. É um erro pensar que
os filhos de Xangô têm privilégio em seu julgamento. Ele atua sobre os seus
filhos com o mesmo peso do machado, para educar e ensinar sobre a justiça. Este
orixá é o pai que auxilia e educa o filho para o caminhar por toda a
eternidade, para fazer dele o reflexo divino do equilíbrio, lealdade e justiça.
As suas cores são o vermelho e o branco, ou o marrom e o branco, podendo variar de acordo com a nação que é cultuado.
Ele rege os elementos Fogo, Vulcões,
Tempestades, Sol, Trovões, Terremotos e Raios.
A sua ferramenta é o Oxê, machado duplo
de dois cortes laterais feito e esculpido em madeira ou metal e a sua pedra
Edun Arà ( pedra do raio). Outro símbolo de Xangô é a estrela de seis pontas,
que representa o poder de equilibrar o universo e Pedreiras.
O dia da semana dedicado a Xangô é a
quarta-feira.
É sincretizado com santos cristãos, como
São João Batista, São Pedro e São Jerônimo.
Sua saudação é “Caô Cabiecilê” ou “Kaô
Kabecilê”. É uma expressão usada na Umbanda quando o Orixá Xangô aparece na
Terra, e que significa "venham saudar o rei"
Egunitá é o Orixá aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente e emocionalmente desequilibrados, fanatizados, reduzindo suas chamas interiores a níveis baixíssimos, apatizando, paralisando e anulando seus vícios.
Fogo, eis o mistério de nossa amada Mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia.
Os desequilíbrios mentais transformam-nos em tormentos para seus semelhantes. Egunitá é o Fogo Divino da purificação das ilusões humanas, e o fogo consumidor das paixões humanas, é o raio rubro, o braseiro que queima. As energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam os sentimentos de Justiça.
A Justiça Divina, atua sobre os seres movidos por paixões avassaladoras e os incandesce até que comecem a consumir a si próprios. O fogo é um elemento temido e Mãe Egunitá, no panteão hindu, é conhecida como a deusa Kali, divindade evitada e temida por todos os que desconheciam seu mistério. No sincretismo religioso, Egunitá é Santa Sara Kali, a Deusa dos Ciganos, linha de trabalho belíssima na Umbanda.
Fogo, eis o mistério de nossa amada Mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia.
Os desequilíbrios mentais transformam-nos em tormentos para seus semelhantes. Egunitá é o Fogo Divino da purificação das ilusões humanas, e o fogo consumidor das paixões humanas, é o raio rubro, o braseiro que queima. As energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam os sentimentos de Justiça.
A Justiça Divina, atua sobre os seres movidos por paixões avassaladoras e os incandesce até que comecem a consumir a si próprios. O fogo é um elemento temido e Mãe Egunitá, no panteão hindu, é conhecida como a deusa Kali, divindade evitada e temida por todos os que desconheciam seu mistério. No sincretismo religioso, Egunitá é Santa Sara Kali, a Deusa dos Ciganos, linha de trabalho belíssima na Umbanda.
Os filhos de Egunitá são pessoas
impulsivas, que são movidas pela vontade de corrigir e reparar o que julgam
errado, possuem um gênio forte, não são facilmente persuadidos e adoram se
comunicar.
Pelo lado negativo, quando seus
sentimentos estão à flor da pele, eles são capazes de serem vingativos,
calculistas, muito teimosos e especialmente insensíveis. Esses filhos e filhas
não suportam a monotonia, mas também não podem viver sem o conceito de lar em
suas vidas, eles querem sair, mas precisam saber que há um lugar aconchegante para
onde voltarem.
Dia da semana: quinta feira.
Dia de comemoração: 24 de maio.
Cores: vermelho, dourado, cobre e
laranja.
Comida: tangerina, laranja, limão cravo,
mamão, melão, manga e caqui, morango, mexerica, moranga quiabo, cenoura,
gengibre e fava vermelha.
Bebidas: suco de laranja, licor de
menta, suco de gengibre, suco de limão e suco de tangerina.
Flores: Palmas vermelhas, lírio da cor
laranja, girassol, begônias e rosas vermelhas.
A saudação de mãe Egunitá é Kali-Yê, minha mãe! Que significa, Salve a Senhora Negra, minha Mãe!
A Justiça é encantadora....esse trono é sensacional, não é mesmo?
É uma energia que aquece o coração.
Mas, vem mudança por ai...abram os caminhos para o Trono da Lei....
Amei a matéria! Com certeza, cuidado com o que para Xango, vai receber justiça. Não, necessariamente em seu benefício.
ResponderExcluirSou filha de Egunitá, sou fogo, geralmente aqueço, mas também sei queimar.🧡🧡