Como tudo começou
Minha família sempre foi católica, Fui batizada e fiz primeira comunhão. Estudei desde pequena em colégio de padre, Colégio Salesiano Dom Bosco, localizado na Moóca.
Até os 10 anos, aproximadamente, vivi a religião católica, pois no colégio, tínhamos horários para rezar todos os dias, comemorações dos santos católicos entre outras atividades.
Depois dessa idade, minhas tias começaram a frequentar um centro espírita de Alan Kardec e eu comecei a frequentar também. Primeiro como assistida, como são chamados os frequentados dos centros espiritas, depois fiz curso de passe e me aprofundei mais, estudando os livros espiritas por 9 anos.
Depois de 9 anos, já estava começando a atender os assistidos nos trabalhos espirituais.
Em 2010, fui trabalhar em outro país por um ano e deixei os trabalhos no Centro Ana Vieira. quando retornei em 2011, por ter estado um ano afastada, pediram para eu repetir mais um ano de curso, para poder voltar a trabalhar. Desanimei um pouco e passei a me dedicar a outras coisas.
Voltando um pouco no tempo, quando era criança, frequentava muito a casa dos meus avós, Adelina e Julio (tão queridos, quanta saudades de vocês), e minha avó tinha uma assistente e grande amiga da família que é umbandista, ela se chama Jovina, a Jô, minha segunda mãe, pois está presente na minha família desde que me conheço por gente. Minha avó pedia para ela "benzer" a casa no fim de cada mês, não me lembro ao certo o período. eu achava demais, porque ela usava uns colares coloridos, colocava uma saia branca e queimava algumas ervas que deixava o ambiente todo esfumaçado e com um perfume delicioso e no final de cada "benzimento" ela sempre deixada alguns conselhos e mensagens. Foi a minha primeira lembrança a religião umbandista.
Em setembro de 2011, umas amigas da minha mãe a convidaram para conhecer um centro muito bom, muito recomendado por outras amigas e minha mãe me chamou para ir junto.
Era uma sexta a feira a noite, chegamos por volta de 19h30, o lugar era pequeno, mas aconchegante, todos os trabalhadores usavam branco e colares coloridos, me recordei dos benzimentos da Jô na casa da minha avó, os colares, as saias brancas, o cheiro das ervas....tinha certeza, era um centro de umbanda.
O dirigente do trabalho dá alguns recados e os tambores começam a tocar algumas musicas....nesse momento sinto o meu coração bater forte e meu corpo arrepia todo. Me sentia muito confortável e emocionada. A musica, o perfume, a alegria, era contagiante....virei para minha mãe, que estava ao meu lado e disse: - Mãe, estou em casa. E desse momento em diante, não saí mais da Umbanda.
Amei!
ResponderExcluirFoi aí que nossos caminhos se cruzaram. Coisa maravilhosa, já estava escrito! MAKTUB!
ResponderExcluirBete fonseca
ExcluirLindo relato 💜
ResponderExcluirAdorei essa história. 👏👏👏
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