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Mostrando postagens de novembro, 2020

Trilhando o caminho

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Depois do primeiro atendimento, vieram vários outros, Pombagira, Exu, Cigana, Erê, Caboclo, Baiano, Boiadeiro, Marinheiro, Seu Zé, Pajés....todas as linhas igualmente maravilhosas. Cada uma com sua característica, com sua energia e seu ensinamento. Tenho uma gratidão eterna e profunda por fazer parte dessa religião linda, cheia de amor e caridade. Por encontrar a família TUMOCT - Templo de Umbanda Mamãe Oxum e Caboclo Trovão e ser muito bem recebida, hoje essa família me completa e sou muito, muito feliz por trabalhar nessa casa. Foram tantas giras emocionantes, em que não contive as lagrimas de emoção, como em uma das giras de capo aberto, em que fiz a ativação da oferenda dos Baianos. Em todas as giras na praia, em homenagem a Iemanjá, que o contato com a natureza é tao especial e energizante. As giras dos ciganos, com um ritual lindo da Santa Sara de Khali E tantas outras giras maravilhosas. Agora que você conheceu a minha história e como eu cheguei...

O amor e a caridade bem de perto

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Meu primeiro atendimento foi em uma gira de pretos velhos. Cheguei no terreiro, cumprimentei todos os médiuns e bati minha cabeça no congá. Bati a cabeça no Congá? O que é isso?  O ato de bater a cabeça no Congá é um ritual comum na religião umbandista. S imboliza respeito e humildade, respeito aos Orixás, às entidades de direita e de esquerda, ao pai ou mãe de santo e aos dirigentes da casa. Para se ter respeito devemos mostrar humildade. o ato de abaixar a cabeça/coroa é um sinal de respeito e representação de fé.  Tem a função de limpeza, pois quando batemos a cabeça,  os Orixás, entidades e todas forças do terreiro limpam o nosso corpo, tanto material quanto espiritual, descarregando, lavando e energizando, através do chakra coronário, que está virado para o Congá, passando por todo corpo e saindo pelos pés, preparando para os trabalhos do terreiro.  Continuando....sentei no  chão do Congá e fiquei me concentrando.  O Pai abriu os tr...

O início dos trabalhos como médium

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Antes de continuar, gostaria de abrir um parenteses para agradecer ao Caboclo  Trovão, Sr. Zizinho Salvador e o Sr. Exú do Centro , guias chefes do terreiro, a quem tenho todo o amor e respeito, pela confiança  e oportunidade de trabalhar na casa.  Ao Pai Alexandre , sacerdote e dirigente do templo, a quem tenho profunda admiração, respeito, carinho e gratidão. Não tenho palavras para agradecer pela receptividade, os conselhos, o aprendizado, o carinho, a amizade e tudo...tudo mesmo.  As sacerdotisas Mãe Bete, Tia Bete e Adriana pelo apoio, empatia e dedicação.  E aos meus irmãos de fé , pela parceria, amizade e por me acolherem nessa família maravilhosa. O próximo passo depois de trabalhar como cambone, que é um trabalho que eu aprendi muito, fui convidada a trabalhar na "puxada" ou "transporte". Puxada? Transporte? Você deve estar se perguntando, que tipo de trabalho é esse?  As "Puxadas ou Transporte" são sessões que e...

Frequentando o terreiro

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Depois que descobri que a Umbanda era minha religião, o meu lugar e que fazia meu coração pulsar,  passei a frequentar o terreiro, Templo de Umbanda Mamãe Oxum e Caboclo Trovão , localizado na Rua Inhamuns, 43 na Vila Ema, São Paulo, n as giras de todas as sextas feiras.   No início frequentava como consulente, curtia tanto que não via a hora de chegar as sextas feiras para passar nas consultas e falar com os guias. Fui cada vez mais sentindo a energia e me sentindo literalmente em casa. Uma vez, em uma consulta com um dos guias, ele me disse que eu era médium e que precisava estudar para poder trabalhar na casa. Imediatamente quando saí da consulta já me escrevi no curso de teologia da umbanda.  Fazer esse curso foi ótimo, pois aprendi muitas coisas que nem se quer conhecia. As sete linhas, os orixás, as linhas de trabalho, a mediunidade, a incorporação, a responsabilidade de ser médium, a função do cambone, etc. E também a prática da incorporação, como pe...